terça-feira, 24 de junho de 2008

Moldável como um origami


Quando nascemos, nascemos sem saber nada. Nascemos com instinto de sobrevivência. Sabemos que com o choro se resolve quase todas as nossas aflições. E o tempo passa. E o choro já não resolve e atitudes são necessárias. Aí que a gente começa a se moldar. E aí começa a analogia com o origami.


Antes da dobradura assumir forma, ela é apenas um pedaço de papel plano. Igual a qualquer outro.

Para se fazer um origami, é necessário se ter paciência. Pois como nós, o papel não nasce sabendo onde deve se dobrar e até rasgar as vezes para se tornar algo de forma e beleza definidas.

Assim como para a existência de origami quanto para a nossa, podemos aprender a crescer de várias maneiras.

Podemos ganhar o origami pronto, coisa fácil.

Podemos aprender de duas maneiras. Até três eu diria. Uma é com a ajuda das pessoas que estão a nossa volta. E sem as quais não existiriam as melhores pessoas e origamis. Uma mão amiga não só ensina a melhor maneira de como se faz a dobra como evita que tomemos caminhos errados, a amassemos o papel de maneira que fica cada vez mais dificil terminar o começado.

Podemos aprender sozinhos. Tentando incansáveis vezes até que é acabado e a satisfação de ter feito algo através de seua próprios méritos é alcançado.


E há a terceira. Aquela onde se pega um bom exemplo e se segue ele até que se atinja a forma final.


Com o tempo nos moldamos. Aprendemos, adquirimos personalidade. E não é por isso que acaba. Sempre há uma ponta a ser melhorada, uma dobra a ser aperfeiçoada. E aí está o segredo da vida.

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