segunda-feira, 14 de junho de 2010

The last drop falls... or does it?

É engraçado quando percebemos os problemas dos outros... tão insignificantes, fáceis de se resolver comparados aos nossos. Ao menos é o que parece. Quem lê o blog provavelmente já se deparou com uma briga com um(a) grande amigo(a), separações ou problemas familiares. Terminou namoro? Logo arranja outra! Brigaram? O tempo vai remediar! Vai mal na escola? Estuda mais (vagabundo =P)

Mas quando é com a gente, o buraco é mais embaixo. Ou será que é mesmo? Aquele cara que vai mal na escola, com certeza é porque fica o dia de barriga pra cima. Ele não tem responsabilidades, não tem o que fazer com seu vasto tempo livre. Pois é tudo que se faz quando se frequenta a escola: estudar e torrar o resto com festas. Denovo: será mesmo? É tão fácil julgar, basta imaginar. Será verdade até que se saiba o contrário. E não importa se existam opiniões diversas sobre um assunto. Pode até ser que o estudante acima ache mesmo que está aproveitando seu tempo de forma ineficiente, mas não vê que seus afazeres o impedem de se focar no momento do estudo.

Uma pessoa com problemas similares acaba se ocupando de uma coisa quando deveria fazer outra. Enquanto isso, outros julgam que é assim mesmo e como não transparece, está tudo bem.

Do mesmo jeito que no momento que se descobre alguém estressado, a tendência é acharmos que essa pessoa vai perder a calma a qualquer momento, certo? Errado Porque isso não aconteceu antes, quando não sabíamos da incomodação de outro indivíduo. Algo não passa a ser um problema somente quando ficamos sabendo. O problema se cria independente de nossa vontade ou entendimento. No momento que sabemos disso, nada muda além da nossa compreensão. Não digo que a última gota nunca vai cair, mas nossas mentes brilhantes e infalíveis não são tão poderosas quanto pensamos. Senão, o nosso problema seria tão simples quanto julgamos ser os alheios.