sexta-feira, 25 de julho de 2008

Reflexão das inverdades!


Ler é viajar em mundos desconhecidos, é aprender a compreender coisas incompreensíveis, é ir muito além do limite. Ler é viver, é aprender constantemente e a duvidar do que está lendo. Alguém aqui já ouviu falar do Santo Gral? O cálice em que Jesus na sua última ceia com seus discípulos bebeu o vinho e o compartilhou entre os presentes. Ou o cálice da vida eterna, lenda está exposta na história do Rei Artur. Mas quem leu Código da Vinci teve aulas de simbologia particulares e aprendeu a duvidar da verdade. Basta apenas olhar a imagem da última ceia de Leonardo da Vinci ali em cima e já se vê grandes falhas na verdade. Onde esta o cálice? Porque todos possuem copos de vidro? Mas não seriam 13 homens? Porque há uma mulher ao lado de Jesus? Não sou católica praticante, não sou herege, nem ateu, acredito nas pessoas que viveram e vivem e que fazem algo de bom para com os outros. Aqueles que tentam ou tentaram constantemente mudar o mundo, da sua forma. A verdade com que é nos implicada, é muitas vezes uma verdade mentirosa ou pelo menos duvidosa. Nem tudo são rosas. O melhor a fazer é buscar a sua verdade pessoal e acreditar naquilo que se prova a teu ver. A melhor técnica de sobrevivência nesse mundo de incertezas é a leitura, a busca por essa verdade! Não queremos a verdade imposta, pressionada. Queremos apenas a verdade em sua resolução mais pura. Não importa se o que você acredita é o que lhe impõem, tente acreditar em si, naquilo que tu te impõe! Precisas aprender a aprender! Por isso leia e deixa sua rosa na porta, porque sigilo de suas buscas serão necessárias ;)

terça-feira, 22 de julho de 2008

Deixando as palavras me conduzir...

Escreverei em prosa desta vez. Mas sobre o que? parece que há tanto a ser dito sobre tantas coisas. No entanto as palavras que escolho podem não retratar fielmente o que será escrito. Por que então tentamos? Por que então tentamos tantas vezes se sabemos antes de começar que pode dar errado? Às vezes que VAI dar errado?
O fato de estarmos escrevendo aqui não nos torna diferente de ninguém quanto a opiniões, gostos ou capacidades. A única diferença é que escrevemos o que pensamos. Com certeza cada uma das mosqueteiras tem a sua opinião, que pode ou não ser semelhante à do mosquito. Escrevendo felicidades e angústias pode-se olhar para situações diferentes do que se imaginava no início. Quantas vezes simplesmente deixamos que as palavras nos levem? Digo por mim: talvez não o suficiente. Qual é o risco? Podemos estar indo a um lugar completamente desconhecido e fascinante. No entanto o medo nos impede. Mas é medo da mudança? É aquele medo da criança que não come suas verduras, dizendo que não gosta, mas nunca as provou? Não sei... Nunca fui, nem quero ser o dono da verdade. Se eu ao menos soubesse um mito grego ou conto de fadas eu adicionaria-o aqui, pois sempre são histórias de superação. Claro que nem sempre o bem vence o mal, mas o bem sempre tenta vencer o mal mesmo quando confuso ou contrariado. Talvez não seja assim tão complicado. Afinal de contas, tais histórias sempre são postas em paralelo com a atualidade e são notadas várias semelhanças. O que há de diferente entre um estudante de nível técnico e o personagem Dartagnan? Vamos descobrir?

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Palavras




Palavras que rasgam
Palavras que cortam
Palavras que unem
Palavras que renovam

Palavras que tentam com tanta força
Fazer algo que não as cabe
Pois gestos sinceros levam palavras em si
Gestos simples fazem do sentimento o que vale

Pois é deles que somos feitos
Esta mesma corrente entre nós
Aquilo que impede que estejamos sós
Aquilo que nos preenche de vários jeitos

Ilumina o frio, aquece a escuridão
traz vida onde há apenas o cinza
rejuvenesce o taciturno ranzinza
Desperta-nos à imensidão