sábado, 28 de junho de 2008

Poeminha emuxo do dia ^^

Ode à Amizade

Ouvem-se violinos e cellos
Horas a passar
Nesse prazeroso luar

Seres que por vezes se perdem por aí afora
Seres que quando aflitos se reúnem na mesma armadura
Somos acidentes que partilham a mesma pauta
Somos sons e silêncios que preenchem toda falta

A harmonia de nossas dissonâncias a poucos agrada
Ouvidos bem treinados percebem, embora, melodias elísias
O soar sinuoso dos sons mostram cores de luz sagrada
Flores completam a eterna dança dos sentidos

Amando se descobre a repentina locução
Amando de várias formas com sublime devoção
Os prazeres que tanto são almejados
São aqueles às vezes deixados

Amigos! Reunamos! Façamos agora!
Façamos desta existência algo que não é preciso lembrar
Liberemos o sentimento que aflora
Cantemos a uma voz aquilo que apenas juntos podemos cantar

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Muito prazer, meu nome é Otário!

Existem porções recheadas de situações constrangedoras, que nos fazem perder nosso precioso tempo, pelo simples fato de serem, no caso, constrangedoras! Parece meio cômico, meio excêntrico, talvez até pareça engraçado: Chega o cara mais banal e pára ao seu lado e diz: “Deveria usar saias, deixam a suas pernas a vista.” E você olha, ou nem olha, apenas transpira constrangimento! Quem é esse cara? Porque carambolas ele ta falando das minhas pernas? E você responde, após alguns segundos digerindo a pergunta do infeliz: “Como? Você por um acaso é meu pai para dizer o que devo vestir?” O cara muito assustado, arregala os olhos e levanta a sobrancelha esquerda: “Foi apenas uma sugestão. Porque alguns dias atrás tu vieste de saia, e estavas tão linda...” Instantaneamente você exclama: “Hã?” E ele: “Heim?” E onomatopéias surgem em descontrole. E nada foge da realidade do constrangimento. No fim o cara banal pega o ônibus, que você deveria ter subido também, e vai embora, sem explicações concretas, nem respostas plausíveis. Você na parada, sem ônibus porque esquecera de subir por pura distração, já que estava perplexa com a situação ocorrida há instantes. Então você conclui que isso não fora real, que fora apenas uma nostalgia pré-almoço. Passam-se alguns minutos e o grande ponto de interrogação flua em sua cabeça. “Porque raios estou perdendo o meu tempo com isso?” E aí, concluo eu, que a vida passa e você perdeu seu tempo precioso com essa situação constrangedora. E muitas mais virão. Virão todas em grandes blocos, sempre sem avisos. E o que fazer? Apenas comece com um simples: “Muito prazer, meu nome é Otário”.

terça-feira, 24 de junho de 2008

Moldável como um origami


Quando nascemos, nascemos sem saber nada. Nascemos com instinto de sobrevivência. Sabemos que com o choro se resolve quase todas as nossas aflições. E o tempo passa. E o choro já não resolve e atitudes são necessárias. Aí que a gente começa a se moldar. E aí começa a analogia com o origami.


Antes da dobradura assumir forma, ela é apenas um pedaço de papel plano. Igual a qualquer outro.

Para se fazer um origami, é necessário se ter paciência. Pois como nós, o papel não nasce sabendo onde deve se dobrar e até rasgar as vezes para se tornar algo de forma e beleza definidas.

Assim como para a existência de origami quanto para a nossa, podemos aprender a crescer de várias maneiras.

Podemos ganhar o origami pronto, coisa fácil.

Podemos aprender de duas maneiras. Até três eu diria. Uma é com a ajuda das pessoas que estão a nossa volta. E sem as quais não existiriam as melhores pessoas e origamis. Uma mão amiga não só ensina a melhor maneira de como se faz a dobra como evita que tomemos caminhos errados, a amassemos o papel de maneira que fica cada vez mais dificil terminar o começado.

Podemos aprender sozinhos. Tentando incansáveis vezes até que é acabado e a satisfação de ter feito algo através de seua próprios méritos é alcançado.


E há a terceira. Aquela onde se pega um bom exemplo e se segue ele até que se atinja a forma final.


Com o tempo nos moldamos. Aprendemos, adquirimos personalidade. E não é por isso que acaba. Sempre há uma ponta a ser melhorada, uma dobra a ser aperfeiçoada. E aí está o segredo da vida.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Bem vindo

Bem vindo mosqueteiras, e mosquito.

É bem vinda qualquer manifestação de criatividade neste espaço de arte escrita, gráfica, e outras mais exóticas que suas mentes vierem a produzir.

;)