É fácil escrever sobre mim
sobre meu próprio umbigo
É fácil viver num claustro isolado
como se o mundo fosse tão assim limitado
O mundo é maior, imenso
Não vi o suficiente, quero mais
Devemos explorar, eu penso
Explorar lugares, sentimentos
Para onde vais?Para onde o destino nos levará?
O que essa viagem nos fará?
Será algo emocional, inovador?
Ou a mesmice trará denovo o mesmo torpor?
Perguntas, palavras, pensamentos
A resposta não é necessária
o Julgamento não é final
busca a consciência precária
Encontra a sapiência revolucionária
então, levanta-te e anda
e na tua vida manda
"Com os pés no chão buscamos inspiração no céu. Seja nos raios luminosos de um sol enérgico ou no brilho sutil do luar que se completa pelo agraciamento das estrelas."
terça-feira, 21 de setembro de 2010
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
"Why go for an A+?"
Do we suffer from "Why go for an A+?" syndrome Kyle Baker describes in his wonderful graphic novel, Why I Hate Saturn. Essentially, people get by on one quality alone for so long that he's only recently needed to use his Intelligence to survive without any real problems. He has a brain, he just spent most of his life not needing to use it much.
What an epic thing to say
What an epic thing to say
sábado, 21 de agosto de 2010
Tô com vontade de escrever
Como de praxe eu acabo me perguntando como farei isso; é necessária alguma organização, senão tudo que vai ser escrito vai ser mera superficialidade, sem forma nem conteúdo. Claro que tem gente que consegue pegar um dia ruim, ficar reclamando e transformar isso num texto bom. No entanto, eu tenho a tendência a fugir disso. Ao contrário de ler para se divertir ou distrair, tento escrever algo que na leitura se torne produtivo, que se possa pensar em cima e se tirar suas conclusões. Como já disse uma grande amiga: mesmo que a conclusão seja "perdi meu tempo lendo isso".
Como tenho a pergunta, e não a resposta, falemos disto: o que leva a escrever? A inspiração, de onde vem? De histórias de livros? Da nossa própria vida? Ou então da vida de outro que nos toca? Quem sabe aquela inspiração maluca para uma música durante uma prova de matemática na oitava série^^?
A resposta pode ser todas, e pode ser nenhuma. Escrever não necessita de inspiração, apesar desta tornar o processo muito mais fácil, pois não é necessário buscar as respostas por um pensamento frio e científico. As perguntas estão pipocando na mente dotada de emoção e algo que a emoção faz bem é estimular a busca dessas respostas. Se estamos alegres, pensamos em como poderia ser ainda melhor, o que fazer depois, como seria diferente se(...). Tristes pensamos da mesma maneira, como liquidar o que nos aflige. A mente humana por si só e seu patamar social nos fazem perseguir essas respostas através da inquietação. Ela nos provoca, nos golpeia, nos faz sentir mal, desestrutura. Isso é ruim?
Digo que não. No momento em que estamos completamente estruturados e sem algo para pensar, vem o tédio. Tá tudo ok, sem qualquer preocupação ou tarefa. Essa desestruturação é essencial. Se na época nas cavernas, tivéssemos presas e garras, talvez o cérebro não teria se desenvolvido tanto. Da mesma maneira que um sujeito sem problemas, ou melhor, desestimulado estaciona. Pára de evoluir pois talvez acredite ter atingido seu ápice. Talvez esteja certo em um ponto, mas há várias áreas em que cada um pode melhorar, basta enxergar onde é que essa oportunidade está e não será necessária inspiração. Claro que então, devemos nos mover, sair do repouso e fazer. Mas isso é completamente outra história.
Como tenho a pergunta, e não a resposta, falemos disto: o que leva a escrever? A inspiração, de onde vem? De histórias de livros? Da nossa própria vida? Ou então da vida de outro que nos toca? Quem sabe aquela inspiração maluca para uma música durante uma prova de matemática na oitava série^^?
A resposta pode ser todas, e pode ser nenhuma. Escrever não necessita de inspiração, apesar desta tornar o processo muito mais fácil, pois não é necessário buscar as respostas por um pensamento frio e científico. As perguntas estão pipocando na mente dotada de emoção e algo que a emoção faz bem é estimular a busca dessas respostas. Se estamos alegres, pensamos em como poderia ser ainda melhor, o que fazer depois, como seria diferente se(...). Tristes pensamos da mesma maneira, como liquidar o que nos aflige. A mente humana por si só e seu patamar social nos fazem perseguir essas respostas através da inquietação. Ela nos provoca, nos golpeia, nos faz sentir mal, desestrutura. Isso é ruim?
Digo que não. No momento em que estamos completamente estruturados e sem algo para pensar, vem o tédio. Tá tudo ok, sem qualquer preocupação ou tarefa. Essa desestruturação é essencial. Se na época nas cavernas, tivéssemos presas e garras, talvez o cérebro não teria se desenvolvido tanto. Da mesma maneira que um sujeito sem problemas, ou melhor, desestimulado estaciona. Pára de evoluir pois talvez acredite ter atingido seu ápice. Talvez esteja certo em um ponto, mas há várias áreas em que cada um pode melhorar, basta enxergar onde é que essa oportunidade está e não será necessária inspiração. Claro que então, devemos nos mover, sair do repouso e fazer. Mas isso é completamente outra história.
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Divulgação
Aproveitando que ultimamente existe algum movimento por aqui, vou colocar o blog de um amigo meu. Se tem alguém que escreve bem textos sombrios é o Thomas
http://makeusproudfordays.blogspot.com/
http://makeusproudfordays.blogspot.com/
segunda-feira, 14 de junho de 2010
The last drop falls... or does it?
É engraçado quando percebemos os problemas dos outros... tão insignificantes, fáceis de se resolver comparados aos nossos. Ao menos é o que parece. Quem lê o blog provavelmente já se deparou com uma briga com um(a) grande amigo(a), separações ou problemas familiares. Terminou namoro? Logo arranja outra! Brigaram? O tempo vai remediar! Vai mal na escola? Estuda mais (vagabundo =P)
Mas quando é com a gente, o buraco é mais embaixo. Ou será que é mesmo? Aquele cara que vai mal na escola, com certeza é porque fica o dia de barriga pra cima. Ele não tem responsabilidades, não tem o que fazer com seu vasto tempo livre. Pois é tudo que se faz quando se frequenta a escola: estudar e torrar o resto com festas. Denovo: será mesmo? É tão fácil julgar, basta imaginar. Será verdade até que se saiba o contrário. E não importa se existam opiniões diversas sobre um assunto. Pode até ser que o estudante acima ache mesmo que está aproveitando seu tempo de forma ineficiente, mas não vê que seus afazeres o impedem de se focar no momento do estudo.
Uma pessoa com problemas similares acaba se ocupando de uma coisa quando deveria fazer outra. Enquanto isso, outros julgam que é assim mesmo e como não transparece, está tudo bem.
Do mesmo jeito que no momento que se descobre alguém estressado, a tendência é acharmos que essa pessoa vai perder a calma a qualquer momento, certo? Errado Porque isso não aconteceu antes, quando não sabíamos da incomodação de outro indivíduo. Algo não passa a ser um problema somente quando ficamos sabendo. O problema se cria independente de nossa vontade ou entendimento. No momento que sabemos disso, nada muda além da nossa compreensão. Não digo que a última gota nunca vai cair, mas nossas mentes brilhantes e infalíveis não são tão poderosas quanto pensamos. Senão, o nosso problema seria tão simples quanto julgamos ser os alheios.
Mas quando é com a gente, o buraco é mais embaixo. Ou será que é mesmo? Aquele cara que vai mal na escola, com certeza é porque fica o dia de barriga pra cima. Ele não tem responsabilidades, não tem o que fazer com seu vasto tempo livre. Pois é tudo que se faz quando se frequenta a escola: estudar e torrar o resto com festas. Denovo: será mesmo? É tão fácil julgar, basta imaginar. Será verdade até que se saiba o contrário. E não importa se existam opiniões diversas sobre um assunto. Pode até ser que o estudante acima ache mesmo que está aproveitando seu tempo de forma ineficiente, mas não vê que seus afazeres o impedem de se focar no momento do estudo.
Uma pessoa com problemas similares acaba se ocupando de uma coisa quando deveria fazer outra. Enquanto isso, outros julgam que é assim mesmo e como não transparece, está tudo bem.
Do mesmo jeito que no momento que se descobre alguém estressado, a tendência é acharmos que essa pessoa vai perder a calma a qualquer momento, certo? Errado Porque isso não aconteceu antes, quando não sabíamos da incomodação de outro indivíduo. Algo não passa a ser um problema somente quando ficamos sabendo. O problema se cria independente de nossa vontade ou entendimento. No momento que sabemos disso, nada muda além da nossa compreensão. Não digo que a última gota nunca vai cair, mas nossas mentes brilhantes e infalíveis não são tão poderosas quanto pensamos. Senão, o nosso problema seria tão simples quanto julgamos ser os alheios.
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